sexta-feira, 27 de maio de 2011

Senhorinha...





Ser uma mulher de trinta anos nos dias de hoje, não me deixa tão entusiasta... A juventude já não nos premia com os arroubos de antes e as responsabilidades praticamente dobram. Partindo do princípio que mulher é burra, tenho que concordar... Para que as feministas tinham que reivindicar direitos iguais? Continuamos mulheres, o preconceito está longe de acabar e diga-se de passagem em tempos de mulheres frutas, com toda a razão. A desvalorização da mulher é promovida por ela própria... E os tais direitos iguais vieram para arrasar com nossas cabecinhas de borboleta, a não ser que seu namorado seja um gentleman porém, hoje em dia, a “macharada” está à vontade, não cedem lugar em fila de banco (ou melhor) disputam até corrida com você para ver quem fica na frente, ceder lugar no ônibus? Se depender deles na hora de subir, lhe fazem cair com aquelas mochilas imensas ou mesmo empurrões. Não exercemos mais aquele fascínio sobre os homens, pois se tentamos manter um certo mistério, tem dez devoradoras em volta, à caça, é... a oferta é farta e não se faz necessário o mínimo esforço da parte deles! Sinceramente não vejo vantagem na nossa atual condição de mulher moderna. Tudo bem, trabalhar nos dignifica como seres humanos, nos faz sentir úteis, porém, se de repente, estamos sem uma colocação, as pessoas já especulam. Você tem a obrigação diante de terceiros de fazer alguma coisa, como diria a Rita Lee “dondoca é uma espécie em extinção”. Eu, de minha parte observo com enfado nossa caminhada rumo à loucura, pois também não fomos dispensadas de nossas obrigações do lar. Outro dia, vi uma senhorinha no restaurante onde estávamos, tão linda, muito bem vestida, acompanhada pela família, tratada com muito carinho, daí pensei: isso sim é que é vida, já cumpriu suas obrigações, é respeitada por todos e tem da vida paz e sossego. Lembrando que ela deve ter sido uma dona de casa, pois para a sorte dela, as feministas em seu tempo ainda queimavam sutiãs em praça pública para se ter de herança representantes como as mulheres frutas... Ou alguém aí sabe me dizer para que mais liberdade feminina do que fazer movimentos de sobe e desce com um micro short a qualquer hora e em qualquer lugar? Estamos muito bem representadas: as feministas e as que pensam.
     

Crisssss

Um comentário:

  1. Cris,
    Obrigada pela sua visita. Cris, você ainda é muito jovem, entendo todo seu desabafo. Mas, te digo que como mulheres melhoramos muito nosso posicionamento na sociedade. É uma luta amiga, que não chegamos ao final, falta muito ainda, mas vamos caminhando.
    Beijos, querida e ótima semana!

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